A pedido da Agenersa, CEG e CEG Rio apresentam plano de contingência a ser adotado na Parada Programada da Plataforma de Mexilhão

A pedido da Agenersa, CEG e CEG Rio apresentam plano de contingência a ser adotado na Parada Programada da Plataforma de Mexilhão

Em reunião realizada no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), nesta quinta-feira (29/02), a Agenersa solicitou às concessionárias CEG e CEG Rio que apresentassem para a agência reguladora e ao Poder Concedente, as medidas que serão adotadas na suspensão programada pela Petrobras, da Plataforma de Mexilhão.

No dia 05/02/2024, a agência proferiu decisão cautelar determinando que as concessionárias adotem as mesmas medidas aprovadas na resolução Agenersa nº778 de 28/07/2021.

O objetivo era que as mesmas apresentassem as medidas que foram adotadas como comunicados aos clientes industriais e térmicos que poderão ser afetados, além de relatórios diários que serão encaminhados à Agenersa e ao Poder Concedente.

A operação que tem previsão de duração de 20 dias começou neste domingo (03/03). Segundo a Petrobras responsável pelo abastecimento pode acontecer uma redução de até 20% do volume de gás natural direcionado ao Estado do Rio de Janeiro. Entretanto, as concessionárias explicaram que as usinas termelétricas não estão sendo despachadas, o que reflete numa significativa redução no consumo de gás no estado e que mesmo com a redução, os clientes residenciais e comerciais não serão afetados.

Segundo Jorge Calfo, gerente da Câmara Técnica de Energia (Caene) este não é um fato isolado, pois já tivemos outros eventos de parada de operação da Plataforma de Mexilhão da Petrobras.

Foi firmado um trabalho em conjunto para integração das concessionárias ao Centro Integrado de Comando e Controle, através da Secretaria de Energia e Economia do Mar (Seenemar) no enfrentamento da Parada Programada da Plataforma de Mexilhão.